quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A ilusão do poder

Nossa cultura realiza uma verdadeira exaltação e reverência ao poder, seja este poder econômico, de controle social, físico, sexual, pseudo espiritual ou outro qualquer. Sem dúvida o poder é uma conquista obtida após muito esforço e dedicação, alguns mais facilmente e outros com muito mais suor e lágrimas. Mas, de fato, o poder, seja ele qual for, é uma enorme conquista para a vida física e espiritualmente praticamente nada significa ou pode até mesmo prejudicar o desenvolvimento espiritual.



Em uma conversa um discípulo estava olhando maravilhado a exibição de poder por parte de um faquir e perguntou ao seu mestre: “Mestre, este tipo de poder eu também conquistarei?” Seu mestre então respondeu que aquilo era facilmente conquistado utilizando-se técnicas específicas e uma vontade concentrada, que o discípulo poderia sim chegar a conquistar aquele e outros poderes se quisesse. Mas, advertiu o mestre, que isso significaria o desvio da senda iniciática por parte de seu discípulo.

O discípulo não entendeu o que seu mestre ensinava. Para ele, o poder era sinônimo de conquistas espirituais, de domínio sobre o corpo ou mesmo a matéria, ou ainda o domínio de coisas sutis. Voltou então a questionar o seu mestre sobre a questão.

O mestre então lhe explicou que focar a conquista de algum poder, seja ele qual for, desvia a pessoa do caminho evolutivo por ocupar-lhe totalmente a alma, mente, espírito e corpo. Mais que isso, que as pessoas ficam fascinadas pelo poder, acreditando piamente de que aquilo significa algo de natureza espiritual. Mas, na verdade, a evolução espiritual está na ampliação da consciência, na aproximação com a Fonte de Luz, Amor, Verdade e Harmonia. A evolução leva o ser cada vez mais a se integrar com o cosmos e conseqüentemente com as pessoas, em um profundo sentimento de amor e fraternidade. Disse ao discípulo que aquele que o poderoso está no caminho inverso, pois obtendo qualquer poder que seja destaca-se da multidão, isola-se dos demais e efetivamente não compartilha em absoluto de nada de seu poder com os demais, além da própria exibição de seu feito ou conquista. Para ele mesmo, o poder não significa mais nada além do próprio poder, não significa qualquer coisa em termos de espiritualidade. Porque, em essência, espiritualidade é contribuir amorosamente com a melhoria de vida das outras pessoas.



Explicou ainda que via de regra o poder alimenta a soberba, o orgulho e a vaidade da personalidade que é filha do tempo e do espaço e com a morte física da pessoa deixa de existir. Ao passo que as verdadeiras conquistas espirituais são eternas, pertencem à alma e elevam o indivíduo, conduzindo-o à comunhão ou integração com tudo e todos. Afinal, concluiu ele, a Divindade está presente em tudo e em todos, Ela não ostenta sua natureza, ao contrário, pode passar despercebida por aqueles que cultuam e se fascinam com o poder.

Com este ensinamento podemos então compreender as mensagens orientais que exaltam a simplicidade, a harmonia da natureza, a integração com a Criação. Também se compreende o porque de um verdadeiro mestre não se apresentar como tal, não desejar seguidores, ter consigo o compromisso de selecionar pessoas e fazer delas novos mestres. Um verdadeiro mestre é um multiplicador da maestria, da fraternidade, da sabedoria e da compreensão do sentido da vida.

Uma vez um outro discípulo afirmou ao seu mestre que queria ter poder para mudar muita coisa que estava errada em si e no mundo. Então, o mestre lhe perguntou “Quem você pensa que é? Tudo que aí está feito, foi feito por Deus, tudo tem uma razão e um sentido. Você se considera melhor do que Deus?”

Então, com este choque o discípulo aquietou a mente e seu mestre concluiu: “Você deve fazer o que lhe cabe e é aí que reside seu grande mistério, descobrir quem realmente você é e o que lhe cabe fazer, qual o seu papel nesta Grande Obra Divina que é a Vida! Lhe cabe apenas descobrir a porção divina que habita em seu interior e realizar o que é de sua responsabilidade, o resto é distração.”

Estude e pratique esoterismo conosco!

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Entender ou compreender o ensinamento?

Entender ou compreender o ensinamento?


Se buscarmos no dicionário as palavras entender e compreender aparecem com significados semelhantes ou mesmo como sinônimo. Mas, existe uma grande diferença entre elas. Para os estudantes de esoterismo ou espiritualidade então esta diferença entre entender e compreender se torna gritante e o grande diferencial entre deslizar infinitamente pela superfície de um ensinamento ou adentrar a sua profundidade e desvendar o seu mistério.

O entendimento é movido pelo raciocínio lógico e formal. Ele pode ser repassado, assim como uma técnica. É semelhante ao processo de se ouvir algo. O entendimento é um processo passivo de total e absoluta recepção, sem questionamento ou participação na construção do ensinamento. O entendimento pode ser decorado, mesmo que não se compreenda o sentido daquilo, suas correlações, origem e repercussões.

Podemos escutar algo, porém não ouvi-lo, ou seja podemos perceber sons, mas não saber do que se trata ou que mensagem contém. Da mesma forma, podemos aprender uma técnica que funciona de fato, mas não saber o porquê ou como ela funciona e, principalmente, qual a origem das Leis que esta técnica segue e também quais as repercussões de sua utilização.

Saber a fonte de uma técnica é muito importante, assim como devemos saber a origem de um dinheiro, pois podemos nos ver envolvidos em atividades ilícitas, “fora da lei”, sem saber. Também é muito importante sabermos as conseqüências ou repercussões da aplicação de um ensinamento, pois elas não terminam na própria experiência em si, mas reverberam incessantemente a partir daquele ponto, mudando fatos e eventos como um verdadeiro jogo de dominós empilhados lado a lado. Esta é a diferença entre se aplicar uma simples técnica ou feitiço, facilmente entendido e realizado, e ter a visão xamãnica da necessidade e possibilidade de se intervir ou não em determinada realidade.

Podemos, por exemplo, ensinar a uma criança que andar de bicicleta é subir nela, pedalar e dirigir para onde quiser. Isso ela facilmente pode entender. Mas, o que ela não compreende é que necessita da imponderável e incomunicável compreensão do equilíbrio e que sem este ela fatalmente irá cair e se machucar.

A diferença entre entendimento e compreensão é a mesma entre os termos “exotérico” e “esotérico”. O primeiro é o conhecimento dado aos não iniciados, aos profanos, o segundo é o conhecimento dado aos iniciados aos adeptos, àqueles que estão em um caminho que tem origem, meio e fim definidos.

O ensinamento esotérico é encontrado também sob a denominação de “Arte”, algumas vezes como “Arte Real”, ou seja, a arte dos reis, daqueles que atingiram a Corôa Sefirótica, atingiram o domínio de si mesmos e principalmente que compreendem o sentido da vida e a razão dos fatos das múltiplas realidades. Costuma-se também relacionar o conhecimento com a “visão” consciente e real dos fatos, também nomeada como “consciência”.



Existe uma metáfora para se explicar o entendimento na qual se pede para cegos tocarem um elefante e definir do que se trata. Cada um dos cegos define sua experiência de forma diferente e nenhum deles chega à compreensão real do que se trata.

A compreensão exige questionamento, liberdade, abertura para o imponderável ou abstrato, perguntas e busca de respostas. Para se compreender algo não se pode ser apático, conformado, estagnado e simplesmente um ouvinte. Para se compreender algo deve-se participar da construção da compreensão, desenvolver a arte tendo até a técnica e o entendimento como referência, mas indo muito mais adiante e fundo na questão.

Quem busca compreender o mundo e os fatos é também conhecido como filósofo. Por isso o esoterismo também é conhecido como Filosofia Oculta. A compreensão promove a visão sistêmica da existência, uma visão não dos aspectos externos, mas sim de dentro para fora. Somente pela compreensão se chega à consciência de que um cubo tem sete lados e não seis e que uma pessoa não tem só corpo físico, mas também alma e espírito a serem considerados.

E então, você prefere somente entender as coisas ou busca também compreender?


Estude conosco e construa sua compreensão da vida:

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Misticismo, Ocultismo e Ciência

Misticismo, Ocultismo e Ciência


Qual a diferença que existe entre misticismo, ocultismo e a ciência? Estes termos guardam alguma relação entre si? Você sabe mesmo o que cada um significa?




O objetivo deste texto não é definir à exaustão o significado destes termos, mas apenas oferecer uma ideia ou conceito básico de cada um deles e analisar a possível relação que existe entre os mesmos. Estas três formas de se buscar a experimentação da verdade são reais e merecem todo o nosso respeito.

O misticismo é a forma mais comum e antiga de prática e conhecimento. O site da Wikipedia assim define misticismo: “é a busca da comunhão com uma derradeira realidade, divindade, verdade espiritual ou Deus através da experiência direta ou intuitiva”. Ou seja é a “relação direta e íntima com Deus, ou com a espiritualidade, com a consciência da Divina Presença. É a religião em seu mais apurado e intenso estágio de vida”.

O misticismo não reconhece barreiras ou intermediários, regras ou “teorias” para acessar a verdade, a luz e a espiritualidade ou o mundo espiritual. O mundo místico é o mundo das emoções, da fantasia, da criatividade, das possibilidades infinitas, do subjetivo e da contemplação.

Por não ter regras, padrões, lógica, organização, sistemática ou referências o misticismo propicia um grande risco aos equívocos, à desilusão, aos enganos, aos delírios e às ilusões. Uma verdadeira visão de um anjo, por exemplo, tende a ser uma obra mística e por isso mesmo difícil de ser diferenciada de um delírio ou mesmo uma mistificação ou artifício para se enganar pessoas. As religiões são basicamente fundamentadas no misticismo, umas mais outras menos, porém a essência da fé é mística. Mas, no misticismo não existe clareza ou mesmo certeza de nada e por isso é facilmente utilizado para manipular a moral e a opinião das pessoas.

Por ocasião da Revolução Científica o misticismo e toda sua obra (com suas produções benéficas e também as maléficas à humanidade) foram deixados de lado e ao invés de serem taxadas como “pecado”, como o faria o misticismo, foram taxadas como “crendices sem fundamento ou realidade”.

Assim como o misticismo anteriormente se apresentava como detentor do acesso à verdade única e terna, ciência surgiu também propondo o domínio e o controle da natureza e das verdades da vida. Do extremo e oscilante emocional do misticismo a humanidade jogou-se do outro lado, do lado do extremo frio, duro e inflexível raciocínio lógico mecânico e supostamente impessoal típico das máquinas que não têm alma.
A ciência com seu método trouxe segurança, confiança, certeza, clareza, objetividade e impessoalidade. Mas, em seu reducionismo deixou a visão macrocósmica do misticismo para se perder na infinitude microscópica da pequenez dos detalhes e daquilo que pode ser tangível e comprovável, lógico, evidenciado e, em tese, “controlável”.

Se antes tínhamos os doutores da igreja, hoje temos os doutores dos títulos acadêmicos que de seus tronos da certeza científica se aventuram a fazer afirmações, julgamentos e depreciações do universo místico que é de seu total e absoluto desconhecimento. Desta forma agem como os inquisidores, de forma preconceituosa e absolutamente fora dos pressupostos científicos (método) de impessoalidade, de experimentação e de fundamentação. Ou seja, abusam de uma “autoridade da verdade” científica para emitir opiniões pessoais e sem qualquer fundamento ou experimentação, desconhecendo o que falam e julgam, enganando aqueles que acreditam neles, da mesma forma que faziam os antigos religiosos quando do nascimento da ciência moderna.



O ocultismo por sua vez é o “conhecimento daquilo que é ou está oculto para a maioria das pessoas”. Há quem afirme que o ocultismo é a arte de ocultar conhecimentos, mas isto é ignorar que se ignora. Ao contrário, mais do que para benefícios pessoais, muitos ocultistas tentam trazer à luz conhecimentos acerca das Leis da Criação ainda desconhecidos com o objetivo de beneficiar as pessoas. Muitas “descobertas” científicas surgiram exatamente das pesquisas de ocultistas como Pitágoras, Newton, Benjamim Franklin, Copérnico, Galileu, Giordano Bruno, Kepler e Leonardo Da Vinci.



O ocultismo é difícil de ser compreendido pela grande maioria das pessoas porque é o encontro harmônico entre o misticismo e a ciência, revelando uma magnífica e profunda visão sistêmica da Criação. Esta visão e prática a tudo contempla e compreende. Nela existe espaço tanto para o que não tem explicação quanto para o que de tanta explicação que tem é muito complexo para ser entendido facilmente. Entre estes extremos o ocultismo é uma forma de se aplicar conhecimentos transcendentais de forma prática com o objetivo de uma melhor qualidade de vida em todos os sentidos, tanto emocional quanto racional, tanto físico quanto espiritual, tanto pessoal quanto coletivo.


Estude ocultismo conosco!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

O Natal é uma festa pagã

O Natal é uma festa pagã

É comum ouvirmos e lermos a expressão “O Natal é a festa máxima do Cristianismo”, mas esta afirmação carece de fundamentos sólidos dentro do cristianismo de Paulo de Tarso.

A “tradição” católica do Natal surgiu em 325 d.C., por ocasião do concílio de Nicéia (o primeiro deles). Na época o imperador Constantino queria “resgatar a unidade religiosa” de seu povo e aproveitou o avanço do cristianismo católico para controlar seu império. Constantino era devoto de Mitra, divindade solar persa que representava o bem e a libertação da matéria. A primeira menção histórica a Mitra é de aproximadamente 3.400 anos, por volta do século V a.C. Mitra passou a integrar o panteão do Zoroastrismo. Segundo o historiador Heródoto Mitra era a deusa Afrodite Urânia (nome relativo às estrelas). Desde a antiguidade o nascimento de Mitra era celebrado em 25 de dezembro, festa denominada como “Natalis Invistis Solis”. Em Roma o culto a Mitra em tese propiciava a imortalidade e era reservado apenas para os homens.



Não existem evidências sobre a data de nascimento de Jesus. Na revista “Galileu” encontramos:
“Essa data foi fixada pela Igreja no primeiro dia do solstício de inverno do Hemisfério Norte”, diz o padre Maurílio Alves Rodrigues, doutor em Ciências Religiosas e diretor da Faculdade de Filosofia e Teologia João Paulo II... ... O solstício de inverno é exatamente o menor dia do ano no Hemisfério Norte (no hemisfério sul é o solstício de verão), a partir dele, os dias começam a durar mais do que as noites. Ele é interpretado como uma vitória da luz sobre a escuridão.

Além de Mitra (século I a.C.), no dia 25 de dezembro também eram comemorados os nascimentos de diversas outras divindades anteriores a Jesus: “Criança Sol” na mitologia Persa, Dionísio (século II a.C.) na mitologia Grega, Horus (3.000 a.C.) na mitologia egípcia e Krishna (3.228 a.C.) na Índia, Átis (1.200 a.C.) na Frígia.


Hoje adotamos toda uma simbologia natalina que nada tem de católico ou mesmo do hemisfério sul. O “papai Noel” branco e gordo, vestido como rei de inverno; renas, Árvore de Natal, guirlandas de vegetais, etc. Ora, o “Papai Noel” é um remedo da simbologia divina, como Ancião dos Dias que recompensa a boa semeadura com boa colheita. Este “Ancião” é encontrado quando atingimos a Coroa Sefirótica ou Keher (composta por mundos simbolizados como “bolas” luminosas) da Árvore da Vida (o simbolismo da “árvore” também é comum a muitas religiões primitivas). As renas são tipicamente relacionadas com a religião nórdica de culto à Grande Deusa e à Natureza sua manifestação e da mesma forma as guirlandas de vegetais.

A simbologia toda de comemoração do Natal nos remete à tradições pagãs da antiguidade e todas relacionadas ao hemisfério norte, sendo que estamos no hemisfério sul. Para se ter uma ideia, deveríamos comemorar em 25 de dezembro o nosso “São João”, outra festa tipicamente pagã.

Como explicou Rodrigues na revista Galileu (leia acima), o solstício de inverno é quando o Sol vence a escuridão e renasce (simbologia pagã da renovação divina da vida). O que vivemos no solstício de verão (que é o nosso 25 de dezembro) é exatamente o contrário, quando o Sol começa gradativamente a perder sua força e é hora de se jogar no fogo o que não nos serve mais. Nesta festa o costume de se acender fogueiras também está relacionado com o compromisso do esforço humano em manter a luz e o calor da vida mesmo com o distanciamento do Sol que se inicia. É quando o homem assume sua responsabilidade em ser a fonte de amor, vida, saúde, harmonia e fraternidade como Filho Divino do Sol. Ou seja, é o momento do exercício do sacerdócio solar do amor incondicional e ilimitado. Este é que deveria ser o nosso “Natal”.

Estude esoterismo conosco!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Você pratica magia negra?

É interessante a facilidade que o ser humano tem em realizar julgamentos e rotular coisas e pessoas. Não se “perde” tempo em saber detalhes e “a versão do outro” antes de sair realizando julgamentos. Obviamente isso resulta em erros na maioria dos casos. Isso ocorre porque a tendência é se julgar pelas aparências apenas. Ora, as aparências enganam muito, tal qual uma fruta de decoração, um boneco de cera ou uma comida cenográfica. Há que se ir ao cerne, ao centro, ao conteúdo da questão ou pessoa para então sim ter ciência da natureza real e poder construir uma opinião sensata do fato.

Um dos julgamentos mais comuns é sobre a prática magia negra. Você já pensou para pensar o que define de fato se um ato religioso é ou não magia negra? Seria o uso de animais e aparatos pagãos? Seria o uso de sangue? Seria o envolvimento de algum tipo de morte? Ou você espera que o padre ou ministro defina para você o que seja magia negra?
Antes de se falar sobre o que é ou não é magia negra é necessário que se saiba o que é magia. 



Primeiro é preciso não confundir magia com mágica ou truque, quem diz que é a mesma coisa não sabe o que fala. Magia é o estudo das Leis Cósmicas Universais comumente encontradas na natureza e sua relação com o homem. Este estudo conduz a teorias e práticas de desenvolvimento pessoal por se mostrar um caminho evidentemente sólido, eterno, livre de dogmas, doutrinas e preconceitos, que certamente levará a um resultado concreto. É comum vermos a magia na forma de rituais e cerimônias que visam facilitar o acesso aos mecanismos de funcionamento do Universo e seus mistérios. Etimologicamente a palavra “magia” vem do persa e quer dizer “sabedoria”. Apalavra “magistério” tem esta mesma origem.

Pela definição percebe-se que magia é algo muito próximo da ciência e antes da chamada revolução científica elas eram a mesma coisa e tinham o mesmo objetivo: o domínio do homem por si mesmo e da natureza visando a evolução e o desenvolvimento.


A adição de uma “cor” à magia é um rótulo equivocado baseado no vício maniqueísta reducionista de que a vida se resume em bem e mal, certo e errado, branco e preto, verdade e mentira, positivo e negativo, luz e trevas, deus e o diabo.

Supostamente magia negra é o uso e prática da magia visando o contrário de sua definição. Ou seja, se ela visa a evolução, a magia negra visaria a involução; se a magia visa o domínio do homem por si mesmo a magia negra seria o uso do conhecimento mágico visando o domínio de alguém por outro e não a liberdade daquele ou sua evolução. Em resumo, a magia negra seria o exercício egoísta, inconsciente e involutivo do conhecimento das Leis Cósmicas Universais, assim como se usa uma faca para se fazer sofrer uma pessoa ao invés de usá-la para se fazer uma saborosa e nutritiva comida.

A magia então não tem nada de negativo ou maléfico em si mesma e ela pode estar presente (a manipulação do conhecimento das Leis Universais visando algum resultado) tanto em um sacrifício ritualístico de um animal quanto no sacrifício ritualístico ao se acender uma vela ou se fazer uma oração. O que definiria se é “negra” ou não é a intenção (de liberdade, de respeito à autonomia, de evolução ou então de controle, domínio, subserviência, sofrimento, etc.) e não seus aspectos exteriores.


Quando se faz uma simples oração, acende-se uma vela ou mesmo toma-se um composto de ervas, isso é um ato de magia, pois se está fazendo uso do conhecimento das Leis Universais. Se a oração e a vela têm por objetivo “obrigar” que outra pessoa ou ser pense, sinta ou faça algo que desejamos isso sim é um exemplo de magia negra. Isso é comum em pessoas apaixonadas que rezam para um determinado santo querendo que o objeto de seu desejo lhe seja simpático. O mesmo ocorre ao se orar para determinada pessoa doente não morra. Em ambos os casos o “magista” não tem conhecimento do cenário completo e não está respeitando a liberdade (pessoal ou espiritual) do outro, impondo a sua vontade. Desta forma estará realizando um ato de “magia negra” com aparência de um simples fervor religioso ou devoção.

Mas, todos nós temos nossos desejos e inconsciências e isso pode nos conduzir facilmente à magia negra inconscientemente. Uma forma de evitarmos isso é nunca fazermos uso dos conhecimentos (seja na forma espiritual, médica, psicológica, mecânica, econômica, política, social, etc.) visando o benefício próprio e sim o benefício alheio. Isso além de nos livrar de praticar magia negra mesmo que inconscientemente, nos conduzirá a atos de cidadania, fraternidade e de alta espiritualidade.

Estude conosco e caminhe com mais confiança na espiritualidade:

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O entorpecimento físico, seres sutis e a evolução

É dito que a divindade é de natureza espiritual e não material, assim como toda a sua hierarquia de seres que contribui no mistério divino. No esoterismo aprendemos que a Criação tem (didaticamente) sete planos de existência nos quais a vida se manifesta, partindo do Absoluto até atingir a matéria densa, tangível e visível.

Os mestres ensinaram que para um ser de um plano superior se manifestar em qualquer um dos planos da Criação se faz necessário que ele obtenha um veículo ou corpo específico para aquele plano e assim poder interagir com os demais seres do mesmo plano.
Assim sendo, para que algum ser possa interagir no plano físico é essencial que ele tenha também um corpo físico, caso contrário as pessoas não o verão e será impossível o contato e, conseqüentemente, sua influência neste plano.



É por isso que seres de outros planos, sejam eles alienígenas, elementais, devas, egrégoras, “fantasmas”, elementares, etc. não são vistos e dificilmente interagem conosco. Exceção se faz em casos de pessoas que por questões especiais conseguem acessar parcialmente os planos paralelos mais próximos e assim ver, ouvir e interagir com estes seres. Ou seja, para que possa haver um contato ou encontro entre um ser sutil e uma pessoa do planeta Terra encarnada é necessário que ambos façam um esforço para que se encontrem “no meio do caminho”. Aquele precisa se esforçar para descer e nós precisamos nos esforçar para subir. O “subir” neste caso é em termos tanto de vibração quanto de consciência. É certo que alguns de nós já nascem com aberturas psíquicas especiais que facilitam este tipo de contato, assim como os videntes, místicos, médiuns, etc..

Mas, quando se faz necessário uma intervenção física de fato importante e seja vontade superior é necessário que um ser superior adquira um corpo físico. Todos sabemos que a despeito de ficções científicas o único modo de se ter um corpo físico é nascendo como um terráqueo “normal”. Este ser terá então seus veículos nos sete planos da Criação e poderá interagir plenamente. Apesar de aparentemente ser uma pessoa “normal” este ser certamente terá uma alma diferenciada e a conexão com seu espírito poderá também diferir muito dos demais terráqueos. Foi o caso histórico de Jesus que nasceu de uma mulher, como outro bebê. Ele não desceu de uma nave espacial e nem de uma nuvem de anjos.

Já não estamos mais em época de milagres ou de feitos que contrariem as Leis Universais, até porque elas são eternas e imutáveis e, mais que isso, representam a Vontade de Deus, da Fonte, do Absoluto, do Altíssimo ou como se queira denominar a Origem Única e Suprema de tudo e de todos.

A civilização do planeta Terra vive um momento singular em toda a galáxia: estamos para dar um grande salto evolutivo, estamos em vias de participar conscientemente da comunidade estelar de mundos e civilizações. Nosso planeta está senso o palco de um processo original que nunca antes aconteceu em local algum no universo conhecido. Por esta razão se faz necessário que aqui tenhamos para nos orientar, acompanhar e apoiar, a presença tanto de seres alienígenas quanto espirituais. Mas, tanto uns quanto outros para efetivamente poderem contribuir precisam estar revestidos de corpos materiais e, portanto, nascer como qualquer outro humano da Terra.

O revestimento de um ser sutil por corpos mais densos (inferiores) prejudicam suas habilidades naturais, fazendo-os ter domínio parcial de suas qualidades originais. Por isso é um grande sacrifício estar aqui. É o mesmo que um ser humano ter que usar um escafandro para poder interagir com um meio ambiente do abissal fundo do mar.



Assumir corpos densos para aqui se manifestar geralmente entorpece a consciência e dificulta o acesso à verdade. Isso faz com que seja necessário tempo e treinamento para se recuperar o que se perdeu nesta manifestação. É por isso que muitos que são naturais de outros planetas ou mesmo do plano espiritual ainda não o sabem e descobrem esta realidade gradativamente. A perda da consciência acerca de outros planos também é um grande empecilho do despertar para a realidade porque os fatos físicos são contundentes, constantes e nos impactam de forma a nos fazer acreditar que esta é a única realidade possível de existência. As sensações são fatores de forte convencimento e ao mesmo tempo de inconsciência acerca dos planos e realidades paralelas. Por isso mesmo romper com este equívoco é motivo de grande mérito espiritual evolutivo e ensinamento constante daqueles que aqui aportam para nos auxiliar.

Os seres que mais sofrem neste sacrifício de inconsciência são os de natureza espiritual. Depois vêm os alienígenas amigos. O que é natural e muitas vezes agradável ao homem natural deste planeta pode ser muito difícil e até mesmo desagradável aos nossos amigos de fora. Mas, todos, sem exceção, devemos atingir pelo menos o primeiro grau de consciência que é saber que a realidade ocorre em diversos planos e se possível começarmos a interagir conscientemente neles.


Participe conosco da construção de uma nova sociedade:

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Se os deuses eram astronautas então Deus não existe?

Após diversas afirmações e constatações documentais de que senão todos muitos seres considerados “deuses” pelos nossos antepassados não passaram de alienígenas que aqui vieram tanto colonizar quando acompanhar a evolução de nosso povo, esta pergunta é praticamente obrigatória e esperada. 

Os seres que aqui aportaram no passado tinham uma condição, principalmente intelectual e tecnológica, muito mais avançada do que nossos antepassados. Chegaram do céu por espaçonaves, oriundos das estrelas e trouxeram mensagens importantes, informações desconhecidas, poder e impactaram sobre maneira os primeiros homens. Sendo assim, a pouca capacidade cognitiva da humanidade terrena forçosamente reconheceu a imensa superioridade daqueles seres que julgaram serem deuses. E de certa forma o foram.



Mas, alienígenas são seres materiais assim como todos nós. Talvez vivam em planos diferentes do nosso e possam se transportar aparentemente contrariando as leis da física conhecida, mas mesmo assim são seres que têm corpo, alma e espírito, assim como nós. Ou seja, não são deuses de fato, não são seres espirituais. A despeito de sua condição evolutiva (depende de sua origem, não estão todos no mesmo nível ou condição) também estão sujeitos a cometer erros, falhas, equívocos, etc. Ou seja, não são perfeitos!

Nos contatos telepáticos estes chamados Guias Estelares sempre afirmam que não devem ser endeusados, pois são “de carne e osso assim como nós”. No estágio evolutivo que a humanidade se encontra não é conveniente este endeusamento ou mesmo que assumamos uma condição de “mendigos” espirituais que só sabem pedir e nada oferecer. Na verdade nossa humanidade terrena está sendo convidada para estabelecer laços de amizade, cooperação e troca com outras civilizações. Nossa humanidade está sendo tratada quase “de igual para igual”, da mesma forma que passamos a tratar adolescentes já não mais os considerando crianças dependentes e que não sabem o que fazem.

Mas, então, como fica Deus nesta estória? Os alienígenas acreditam em Deus?

Acostumamos atribuir condição espiritual a todos os fenômenos que não entendemos ou não podemos tocar. Assim, a eletricidade, o magnetismo, o poder mental, os vírus, etc. foram considerados anteriormente obra de magia e espiritualidade. Da mesma forma por alguns são também considerados espirituais os chamados fantasmas, a projeção do ectoplasma, o tratamento com a acupuntura e com a homeopatia. Certamente estes, e outros semelhantes, são fenômenos que nossa ciência em alguns casos ainda não explica ou conhece, mas não são de natureza essencialmente espiritual.

É certo que o espiritual está em tudo, assim como o número zero e, portanto, também nas “coisas” materiais ou físicas. Mas, as questões espirituais estão acima do que os terrenos e os alienígenas dominam ou controlam. As Leis Cósmicas que regem a vida como todo, por exemplo, as Proporções de Ouro e Argentina pelas quais a Natureza foi criada, outro exemplo, a própria existência da eletricidade e do magnetismo, bem como a natureza de funcionamento e estrutura psíquica (emocional e mental) são obras de um ser superior certamente.

Ou seja, podemos tentar conceber Deus através da estrutura e organização impressa na Criação, que em última análise é Sua Manifestação. Esta Manifestação Divina pela qual Ela se revela se mostra acima dos estados e condições mentais, emocionais e físicos. Ele está acima de conceitos, teorias, dogmas, doutrinas, moral, costumes, tradições, etc. Nada nem ninguém O detém, controla, domina ou possui em absoluto.



As mensagens doutrinárias e moralistas de religiosos não passam de mensagens humanas de interpretações limitadíssimas acerca do que se pensa ser a Divindade. Para se aproximar um pouco da verdadeira essência de Deus há que se dedicar ao estudo da Geometria Sagrada, das Leis Cósmicas Universais, da Ciência Estelar. Este estudo deve ser conduzido sem dogma ou preconceito algum, com a mente aberta, buscando-se a verdade esteja ela onde estiver, na forma que estiver. Somente assim, se entregando plenamente à Verdade é que Ela se revelará e a verdadeira Luz brilhará em nossas almas trazendo paz, harmonia e compreensão da existência. 

Este ensinamento nós também já recebemos outrora de nossos amigos extraterrestres, não se trata de informação nova. Mas, a humanidade precisa começar a caminhar neste sentido para merecer participar como membro ativo e consciente da Assembléia da Confederação das Galáxias como está sendo convidada.

Una-se a nós no estudo da Ciência Estelar:


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Há vida no céu?

É interessante como a grande maioria das pessoas quando lê um título como este logo imagina se tratar de um texto de natureza espiritual ou religiosa. Poucos pensarão que se trata de um artigo sobre astrofísica, exobiologia ou mesmo astronomia.



O fato é que desde tempos imemoriais a humanidade reverencia o céu como origem da Criação, da vida e lá busca orientações, consolo e apoio. Os antigos Faraós, Reis e Imperadores não dispensavam os conselhos que especialistas sobre os movimentos estelares lhes podiam fornecer. Isso é histórico e comprovável. Ainda hoje a humanidade não se satisfaz em viver na Terra, ela precisa explorar o céu, ela quer ir além de seus limites.

Recentemente foi veiculado na mídia uma pesquisa norte-americana a qual revelou que 22% das estrelas similares do sol (o “nosso” sol é uma estrela!) têm planetas habitáveis. Os Estados Unidos e a Europa já enviaram missões a Marte e agora a Índia também o faz. Ora, apesar de o homem olhar para o céu e nele buscar suas origens desde tempos remotos a ideia de vida extraterrestre é assunto que faz uma grande maioria torcer o nariz. De nada adiantam os argumentos de que é impossível somente existir vida inteligente em nosso planeta dentre milhares deles habitáveis. Este é um pensamento incoerente, mas que o medo do desconhecido e o comodismo do mesmismo faz perdurar.

Pensar que em todo o universo só existe vida inteligente na Terra é equivalente ao pensar medieval que a terra era plana e que o universo girava em torno dela! Hoje aquele pensamento parece absurdo e motivo de riso, mas a concepção de ser o homem o único ser do universo ainda persiste, por incrível que pareça. O mais interessante ainda é sabermos que este pensamento ocorre tanto junto a pessoa simples quanto a pessoa ditas “estudadas”. Cientistas e astrônomos pensam assim! Como isso é possível? Mentes brilhantes, inteligentes, se deixam levar pelo preconceito, pelo medo, pelo comodismo e pelo “conforto” da ignorância.

O satélite observatório Kepler observou 150 mil estrelas durante quatro anos buscando evidências de planetas orbitando nelas. Os cientistas encontraram 42 mil estrelas semelhantes ao nosso sol. Descobriram 603 planetas, sendo 10 deles do tamanho da Terra. Eles delimitaram uma órbita na qual é possível que exista vida, conforme a conhecemos, daí veio o número de 22%. Em estatística, esta pesquisa pode ser extrapolada como sendo uma amostra. Se projetarmos a possibilidade de que 5,7% das estrelas terem planetas com órbitas semelhantes à Terra, dentro de um universo de 200 Bilhões de estrelas só em nossa galáxia podemos acreditar que o difícil é não encontrar um extraterrestre!

Pesquisadores já afirmaram que muitos dos considerados “deuses” da antiguidade podem ter sido na verdade seres extraterrestres que vieram até nosso planeta contribuir com nossa evolução e desenvolvimento. Será que isso é tão difícil assim de se acreditar quando o próprio terráqueo faz o mesmo com as chamadas “civilizações primitivas”?

Por outro lado, diversas pessoas, por diversos canais e formas afirmam estar em contato telepático com seres de outros planetas. Afirmam que eles estão aqui como “vizinhos amigos”, dispostos a ajudar em nossa evolução. Se eles têm tecnologia suficiente para realizar estas longas viagens e estar presente sem serem vistos, porque poderiam querer nosso mal?

A quem interessa que tenhamos medo e resistência aos seres das estrelas? Talvez aqueles que querem manter as pessoas na ignorância para poder manipulá-las, controla-las pelo medo e a insegurança.


Não devemos nos deixar levar pela mentalidade medieval. Reflitamos de forma coerente e lógica. Não podemos nos deixar levar pelo pensamento de outras pessoas. Olhemos para as estrelas, olhemos para céu. Talvez encontremos lá amigos mais bem intencionados do que os que temos ao nosso lado.


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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Porque o disco voador não pousa?

Muitas pessoas não acreditam em disco voador, mesmo sabendo que é um absurdo que só exista vida inteligente em nosso planeta enquanto existem centenas de milhares de outros planetas semelhantes no universo infinito. Mas, também existem muitas outras pessoas para as quais a questão da vida extraterrestre é lógico e um fato incontestável.



Trabalhos de pessoas sérias sobre o assunto da visita de seres de outros planetas à nossa Terra já foram divulgados. Erich Von Daniken e seu “Eram os Deuses Astronautas?” inaugurou os estudos ufológicos baseados na antropologia, egiptologia, sumeriologia e outros ramos científicos. São apresentados argumentos incontestáveis da presença alienígena em nosso planeta em tempos remotos. Provas e argumentos que se de um lado são muito coerentes, por outro lado não inexplicáveis pela ciência atual de nosso planeta.

Existe uma outra obra intitulada “O Mistério de Sírius”, da Editora Madras. Este livro tem por foco o conhecimento astronômico de uma “primitiva” tribo africana. Esta tribo tem como conhecimento sagrado e secreto informações astronômicas que nossos cientistas foram poder constatar somente agora. Eles já afirmaram a existência da estrela Sírius “B”, uma estrela anã branca, muito antes dos astrônomos a descobrirem. Eles também sabiam que se tratava de uma estrela de pouca luz, mas de um peso muito grande, maior que o da própria Sírius. O autor nos mostra que estes conhecimentos astronômicos estavam presentes nas antigas tradições sumérias e egípcias, na forma de mitologia. Conforme estas informações, regularmente somos visitados, ao longo dos milênios, pelos alienígenas que vêm verificar nossa evolução e desenvolvimento.

Mas, se os extraterrestres então mantiveram contato com nossos ancestrais, se se mostraram em “carne e osso”, de forma evidente e tangível para toda a população ver, porque agora eles não fazem o mesmo? Porque não pousam seus discos voadores e saem para se confraternizarem com os humanos da Terra? Alguns imaginam que é por receio da histeria que pode acontecer por parte da população, outros dizem que os políticos mundiais não deixam.

Todas estas explicações são coerentes e procedem, mas o fato mais importante talvez seja a realidade de que antes éramos como bebês que se não tivéssemos o apoio, a orientação e acompanhamento de perto por parte deles talvez não chegássemos aonde chegamos. Mas, agora, nossa humanidade já não é mais uma civilização bebê. Nós já ensaiamos inclusive a colonização de Marte! Já não necessitamos do apoio, tal qual uma criança que precisa caminhar por suas próprias pernas para que desenvolva sua autoconfiança, escolha seus próprios caminhos e assuma suas responsabilidades. Ou seja, eles nos tratam como pais, afinal fomos colonizados por eles, nossa genética tem muito da região de Sírus e de Órion. De certa forma somos seus filhos.

Então, ao invés deles se manifestarem, deles virem até nós talvez esteja na hora de mostrarmos que já crescemos e que não somos mais dependentes. Pelo contrário, talvez seja o momento de mostrarmos que temos mérito, conhecimento, consciência e responsabilidade para assumirmos nosso lugar na Confederação Galáctica.
Ao invés deles virem até nós, está na hora de nós fazermos o contato com eles. Cabe a nós a iniciativa, o mérito e o esforço para chegar a um nível de consciência, atitudes e capacidade para tratar com eles “de igual para igual”.

É certo que nem todos de nós está capacitado a isso, muitos vivem ainda com a mentalidade da Idade Média ou mesmo na Idade da Pedra. Mas, muitos de nós devemos abandonar a expectativa e o desejo de receber uma visita alienígena e ao invés disso provocar um contato com eles e ser um representante da nova humanidade que está surgindo. Mas, para pertencer a esta nova humanidade devemos realmente viver com sentimentos nobres e elevados, fraternos, de cidadania, de espiritualidade, justiça e compreensão. Palavras vazias de nada adiantam, jogos de palavras bonitas enganam somente a própria pessoa, mas sua vibração a denuncia, seus atos testemunham seu caminho e práticas contrárias ao discurso.

E, então, vamos dar as mãos e juntos nos reunir com nossos irmãos estelares? Vamos juntos participar da nova humanidade que tem os pés na Terra e a cabeça no céu?


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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Magia negra na Igreja

As pessoas acreditam que magia negra é somente algo religioso que se faz com o sacrifício de alguma vida e que utilize elementos tidos como maléficos. Elas não podem estar mais enganadas.



Os leigos acreditam que magia é a arte de se utilizar forças espirituais para contrariar as Leis Cósmicas. Na verdade é o contrário, magia é a arte de se conhecer as Leis Cósmicas Universais e se alinhar com elas, aproveitá-las conscientemente e construtivamente. Isso se consegue estudando ocultismo, hermetismo ou esoterismo, tenha a denominação que tiver. Tradicionalmente o uso da magia é sempre voltada para o aspecto evolutivo, consciente e de terceiros. Usar os conhecimentos de magia, ou das Leis Universais, para atender interesses próprios já é um bom indício de se caminhar para o chamado uso negro dela. Este negror diz respeito à falta de consciência, de luz e conseqüentemente de amor, justiça e fraternidade.

É certo que existem pessoas que fazem uso de “feitiços” que são pequenas “fórmulas” parciais para se obter alguns resultados pontuais, mas que devem ser aplicadas dentro de um contexto e responsabilidade espiritual. Fazer uso de recursos espirituais com interesses pessoais, geralmente egoístas e inconscientes, pode comprometer a evolução da pessoa, sua iluminação e sua paz ou harmonia. Quando se pratica alguma maldade contra outra pessoa se assimila seu carma ou carga espiritual negativa. Assim, se capta um peso espiritual que não era seu originalmente, aliviando o outro que se pretendia prejudicar, facilitando sua evolução, paz, harmonia e felicidade. Ou seja, a se prejudica no físico ou socialmente, mas a beneficia muito no plano espiritual.

A magia não exige nada externo ao magister, tudo que lhe é externo serve apenas de “muletas” ou referências para concentrar sua intenção, vontade, sentimento, conhecimento e objetivo. A magia não depende de fatores externos, materiais, mas é essencialmente produto do conhecimento, da vontade e do sentimento concentrado de uma pessoa.

Desta forma, uma pessoa que esteja contrariada com outra e faz uma oração em um uma igreja, acende uma vela branca e concentra seu pedido em algum mal àquela outra estará fatalmente realizando um ato de magia negra dentro daquela igreja, fazendo uso dos conhecimentos e utensílios daquela religião.



O que importa não são as coisas físicas, mas sim as de natureza espiritual, psíquica. Estas sim dão o tom, dão a natureza do ato espiritual que se realiza. Assim, da próxima vez que você for a um templo fazer uma oração analise como está seu coração. Ele está cheio de amor, fraternidade, compreensão, tolerância e mansidão, como ensinou Jesus? Se não for assim, não entre lá, não faça oração alguma. Prepare-se antes, não uso o nome de Jesus e de Deus para realizar maldades, enviar energias negativas a outras pessoas. Purifique-se, lave sua alma antes entregando sua vida nas mãos de Deus a sua vida, as suas vontades, os seus sentimentos.



Devemos nos lembrar que Deus, assim como um bom pai, não ensina apenas com coisas boas. Muitas vezes precisamos de um puxão de orelhas para corrigir o rumo e Ele se utiliza de outras pessoas para nos dar este puxão de orelhas. Quando algo nos acontece precisamos ver este fato dentro de um contexto maior, acima de nossos interesses pessoais momentâneos e inconscientes. Devemos parar de nos digladiar e perceber que somos todos irmãos inconscientes, que cada um atua na vida do outro conforme as Ordens de Deus, cujo objetivo não é prejudicar ninguém, mas sim promover condições para que todos evoluam.

Quando nos dirigirmos para um templo, espiritualmente devemos nos despir dos interesses pessoais, das mágoas e angústias; devemos nos vestir com a veste iluminada da humildade, da entrega a Deus, da intenção de harmonia e paz; devemos empunhar a espada da coragem de lutar pela aplicação e respeito às Leis Cósmicas Universais, a espada da franqueza, da lealdade, da transparência; e nos apoiarmos no cajado da conduta correta, honesta, coerente, dentro das Leis Cósmicas Universais, uma conduta marcada pelo amor, pela fraternidade, pela tolerância, pela paciência e pela compreensão. Se um dia cairmos, será este cajado que nos auxiliará a nos levantarmos com o coração puro, leve e livre.




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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O sexo nosso de cada dia

O tema sexo é considerado um tabu. Apesar disso é uma necessidade fisiológica, assim como se alimentar e respirar. Todas as pessoas precisam regularmente realizar atividades sexuais, caso contrário terá sérias conseqüências prejudiciais para sua saúde, tanto físicas quanto psíquicas.



Apesar de ser uma realidade natural de todo ser vivo o sexo é considerado um tabu. Tabu é algo instituído religiosamente e sua violação supostamente provocaria um castigo divino. Para Freud se trata de um sentimento coletivo sobre algo e que funciona como uma ponte entre uma questão biológica e outra questão cultural.

Talvez o maior tabu seja mesmo o sexo, visto que é por ele que se inicia e se perpetua a vida, assunto de natureza espiritual. Mas, existe uma grande diferença entre espiritualidade e religião. Religião é um conjunto de sistemas culturais e de crenças. Ou seja, a religião é de natureza mental, teórica, temporal, filha dos costumes e interpretações. Mas, a espiritualidade é de natureza mais abrangente e envolve vivências transcendentais ou metafísicas. Enquanto a religião tem como universo uma parte da vida humana, a espiritualidade afeta esta mesma vida humana como um todo, abrangendo não só idéias e pensamentos, mas também emoções, sentimentos, sensações e muito mais.

Apesar do pudor e da vergonha em se falar sobre sexo, no segredo da intimidade todas as pessoas percebem a grande importância do sexo em suas vidas, seja em uma visão negativa ou positiva. Alguns esoteristas afirmam que a vida gira em torno do sexo, nascemos e morremos pelo sexo, ganhamos dinheiro para ostentar belas posses e conquistar o sexo oposto. O assunto “sexo” sempre chama a atenção, tanto assim é que na prática do Marketing facilmente identifica-se o uso do sexo como “gancho” para chamar e prender a atenção das pessoas.



Mas, apesar de ser tão importante, natural e necessária a sexualidade geralmente é abordada com uma grande dose de preconceito, medo, moralismo e insegurança.

A sexualidade não se restringe ao ato sexual ou mesmo aos genitais, mas diz respeito á uma bioenergia que impulsiona as pessoas, lhes dá ou tira a confiança, o entusiasmo e a alegria de viver. É por isso que por milênios a humanidade teve uma divindade que simbolizava exatamente o prazer de se desfrutar a beleza e a harmonia de Deus presente na natureza a qual todos temos direito natural. Esta divindade era simbolizada como uma deusa em diversas tradições e culturas. Era a ela que as pessoas recorriam para conquistar e manter a alegria de viver em todos os sentidos.

Hoje os jovens vão às “baladas” com evidentes objetivos sensuais. Os homens não querem perder sua virilidade e as mulheres se interessam por alimentos afrodisíacos. O sexo é a alegria da vida, é natural e gratuito.



Mas, por algum tropeço interpretativo da humanidade o sexo se transformou em pecado, a mulher em símbolo deste pecado e o prazer ficou algo proibido ou somente concebível de forma secreta, oculta, escondida.

Isso nos tornou pessoas insatisfeitas, inseguras, carentes de alegria de viver, muitas vezes sem razão mesmo para viver. Afinal, viver para trabalhar e pagar contas é um verdadeiro martírio. Ou será que alguém discorda?

Sendo a fonte da vida, o sexo é fonte de juventude ou rejuvenescimento, o que tanto homens quanto mulheres buscam hoje em dia, semelhantemente ao que procuravam os alquimistas da Idade Média.

O sexo é algo que pulsa no interior de todo ser vivo, sendo assim é uma verdade pela qual se gera a vida, portanto é talvez o que há de mais sagrado em nosso corpo. Negar o sexo ou vê-lo como algo impuro é negar ou ver como impura a própria divindade tanto pessoal quanto o próprio Deus.

Está na hora de sermos mais francos, verdadeiros conosco mesmos e assumirmos nossa sexualidade sem medos, vergonhas ou receios. Precisamos caminhar livres de dogmas, preconceitos, tabus e doutrinas que cerceiam nossa realização pessoal e o natural fluir de nossas energias. Precisamos ousar reconquistar a alegria de viver, nossa liberdade e a paz interior. Precisamos retirar esta mortalha pesada e suja de cima da deusa do amor, da alegria, da harmonia e da vida material. Um dia algumas pessoas colocaram esta mortalha cobrindo e limitando nossa alegria de viver e muitos a perpetuam até hoje. Devemos lutar pelo nosso direito natural de sermos felizes e realizados, joviais e saudáveis. Precisamos resgatar a dignidade da condição da espiritualidade material, do Feminino Divino.


  Qual a diferença entre Tarot e Astrologia?   Com mais de 40 anos de exercício profissional, percebi que é comum as pessoas não saberem...